terça-feira, 14 de julho de 2009

PENSAMENTO DE UM PROFESSOR, PODE?

Há pessoas que emboram saiba que está em pleno Século XXI ainda tem a mentalidade pairando na Idade Média. Se voce não acredita leia a seguir um comentário feito por professor da Rede de Ensino de Rondonia onde o mesmo descreve sua postura em relação ao negros, homossexuais e transexuais e similares...para mim é uma vergonha e para voce?
hi.po.cri.si.a s. f. Manifestação de fingidas virtudes, sentimentos bons, devoção religiosa, compaixão etc.; fingimento, falsidade. Esta é a definição de hipocrisia no dicionário Michaellis. Uma pessoa que se queixa de ser tratada com hipocrisia, não pode fingir nem ser falsa sob pena de estar cometendo o mesmo erro do qual se queixa. Uma pessoa que tem um nome na carteira de identidade, que serve para que ela seja identificada oficialmente para matricular-se na escola, para ser admitida num emprego, para abrir conta num banco, para ser cadastrada como pessoa física perante a Receita Federal, e que usa um outro para se apresentar perante as pessoas com quem convive e trabalha, está fingindo ser quem não é, é hipócrita, falsa, fingida, não merece confiança, está mentindo para os outros e para si mesma. Vivemos em um país e num mundo estranho, os valores estão cada vez mais se desvalorizando, leis são construídas para beneficiar, mas pecam pela falta de ponderação sobre os resultados desses benefícios. Está na moda usar as leis em benefício próprio e sem levar em consideração o outro. Discriminação tornou-se uma palavra mágica para se proteger atacando aqueles que achamos que estão nos atacando; me chamou de negro, está me discriminando; me chamou de homossexual, está me discriminando. Não posso mais chamar as pessoas daquilo que são, tenho de usar eufemismos. Mas se me chamarem de branco não tem problema, embora eu o seja; se me chamarem de macho, também não tem problema, embora eu o seja. Nosso Brasil tem uma maioria de pessoas negras ou mestiças, amarelas, índios ou descendentes, homossexuais, descendentes de estrangeiros e por aí vai, no entanto insiste-se em chamá-los de minoria... Tomemos a homossexualidade. Um graaannde contingente da população hoje é homossexual. Problema deles, cada um pode ser o que quiser. Eu não sou ,e assim como eles querem ser respeitados pelo que são eu também quero sê-lo pelo que sou. Sua liberdade termina onde começa o meu nariz ou então não somos realmente livres. Quer manifestar-se, faça-o sem atingir os meus direitos. Se existe uma parada gay, pode existir também uma parada hétero (engraçado, não existe...). Se você faz tanta questão de mostrar quem é e fazer um espetáculo em cima disso, será que no fundo não é porque você não se sente confortável sendo o que é e essa seria uma maneira de impor a sua condição? e.du.ca.ção s. f. 1. Desenvolvimento das faculdades físicas, morais e intelectuais do ser humano. 2. Civilidade. Fale francamente, você confiaria o desenvolvimento das faculdades morais de seu filho a alguém hipócrita, falso, fingido, e que não merece confiança? Afastar essa pessoa dos locais destinados à educação seria uma discriminação? Se for, aqui vai o meu apelo aos legisladores eleitos por mim, revisem, repensem a redação das leis que andam fazendo. Estudem, eduquem-se e façam um serviço que não crie problemas ao ser aplicado. Aqui vai o meu apelo àqueles que interpretam e aplicam as leis, pensem nos dois lados... Como podemos apoiar uma pessoa que se dispõe a ser professor dos nossos filhos e, em sala de aula, conversando com um aluno homossexual pergunta se ele é ativo ou passivo? Isso é conversa para ser travada numa sala de aula? Como posso admitir para professor do meu filho alguém que se veste de mulher, numa tosca caricatura; que debocha da ética e da moral; que usa um nome diferente do de seu contrato de trabalho; que expõe sua vida íntima perante os alunos falando que submeteu-se a uma cirurgia de troca de sexo (sendo mentira); que deixa à vista suas partes íntimas ao sentar-se, não se dando sequer ao trabalho de vestir roupas interiores; que cheira mal e provoca o desconforto de seus colegas? Como pode ser isso possível? Como pode ser possível que se esteja discriminando alguém que comete tais parvoíces ao negando-lhe o lugar de professor? Se isso estiver errado e contra a lei onde ficam os meus direitos de cidadão que quero ver meu filho menor educado dentro dos princípios dos bons costumes? Onde está o Estatuto da Criança e do Adolescente que garante ao meu filho menor ser protegido dos maus costumes? Não quero ser o dono da verdade nem que estas palavras sejam do agrado de todos, mas sei que tenho o direito de mostrar minha indignação e manifestar meu desagrado da mesma maneira que lhe dou o direito de manifestar os seus.Porto Velho 25 de junho de 2009.
Luís Honório Rodrigues Aquino Licenciado em Língua Inglesa e pós graduado em Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Rondônia